Existe uma tendência de especializar fotógrafos. Ao longo do anos que fotografo, e são bastantes, houve sempre uma clara tendência a padronizar um fotografo pelo que ele faz profissionalmente. Neste ponto os fotógrafos amadores experientes, têm vantagem porque não se comprometem em experimentar outros campos, o que lhe confere alguma vantagem.
Não raras as vezes que recebo portfólios de "profissionais", (enquanto editor e responsável de publicações), que por diversas razões não se aventuram por registos que não controlam.
Normalmente fotógrafos desportivos, ou de outros quadrantes da fotografia como a moda, entram num registo de rotina, não procurando nem arriscando em áreas que consideram como não sendo a sua praia.
Na minha modesta opinião, penso que será o camino errado para enveredar por uma profissão cada mais mais competitiva, e banalizada pelas tecnologias, como a de repórter fotográfico.Marcar a diferença pode passar por controlar e dominar as diversas técnicas que fazem e compõem o nosso panorama editorial.
Pessoalmente , não me considero especialista em nada porque não quero ter o selo de que só sei fotografar X ou Y, prefiro em cada circunstancia adaptar-me e adaptar a técnica de uma e outra área que domino melhor ás necessidades editoriais, principalmente porque quem trabalha em editorial, sabe que hoje em dia lutamos com poucos recursos de produção, pouco tempo e muito stress para cumprir datas, nunca há dinheiro nem capacidade ideal de produzir o melhor. Hoje tudo é para ontem, assim esta imagem que apresento como fast photo de hoje pode parecer resultado de uma produção cuidada, desenganem-se, foi apenas uma imagem que demorou mais na cozinha do que a fotografar, já que sendo um complemento de reportagem, sem produção, nem assistência, foi realizada com dois flashes, o Sb 900 e um Metz que adaptados ás respectivas sombrinhas me deram a luz ideal, o cenário foi o pré existente no Bar do Hotel Altis Belém, isto é o balcão de base e a parede de resto é assumidamente uma fotografia de reportagem, realizada em menos de meia hora...
A história desta imagem é simples, numa reportagem ao Chef Cordeiro, uma vez encontrados no bar, ele propôs uma sobremesa do Feitoria, com frutos silvestres, combinação de cores entre vermelhos e o azul dos mirtilhos, olhei para a parede e achei que combinaria com as linhas que decoram o bar, como tinha de o fotografar também , montei o equipamento light da mochila, isto é os dois flashes, um a iluminar o prato e o segundo a projectar uma alta luz na parede para criar dimensionalidade, e servi-me da própria mesa para estabilizar o corpo e de uma toalha de mesa branca para compensar a parca luz que tinha conseguido montar, o resto é inspiração...
Para esta imagem, Sobremesa do Feitoria, Nikon D3x, Sb900, metz 75, 70-200 Nikon F2,8, toalha branca,
sábado, 19 de janeiro de 2013
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Fast Photo 3
Descanso de uma reportagem em Estocolmo, Agosto, 2010, reportagem para a Sata e para a Visão Viagens.
Como fotógrafo de viagens tento sempre andar com uma camera perto, de preferência pequena e discreta, o insólito pode acontecer, e não podemos estar descontraídos, porque tudo o que nos rodeia tem uma história, tudo o que deparamos poder ter a haver com o lazer e o charme que queremos transmitir do local em que estamos.
Uma das caraterísticas da reportagem de viagem é a escolha adequada da hora para gerir os momentos e imagens que queremos captar. Como tenho que acordar cedo com o nascer do sol (custa arghhh!!!) e deitar-me tarde para os noctívagos, escolho em geral as horas mais duras de sol para descansar.
Neste dia de Agosto em Estocolmo, tinha-me deitado ás 2h da manhã e acordado ás 3:30 para o nascer do Sol ( são reportagens relâmpago de 2 a 3 dias) .
pelas 15h fomos á piscina da cobertura do Hotel , eu com a Canon G10, no meio da toalha, quando vi esta imagem girissima, destes três marmanjos a contemplar a excelente vista que a piscina proporcionava.
Como fotógrafo de viagens tento sempre andar com uma camera perto, de preferência pequena e discreta, o insólito pode acontecer, e não podemos estar descontraídos, porque tudo o que nos rodeia tem uma história, tudo o que deparamos poder ter a haver com o lazer e o charme que queremos transmitir do local em que estamos.
Uma das caraterísticas da reportagem de viagem é a escolha adequada da hora para gerir os momentos e imagens que queremos captar. Como tenho que acordar cedo com o nascer do sol (custa arghhh!!!) e deitar-me tarde para os noctívagos, escolho em geral as horas mais duras de sol para descansar.
Neste dia de Agosto em Estocolmo, tinha-me deitado ás 2h da manhã e acordado ás 3:30 para o nascer do Sol ( são reportagens relâmpago de 2 a 3 dias) .
pelas 15h fomos á piscina da cobertura do Hotel , eu com a Canon G10, no meio da toalha, quando vi esta imagem girissima, destes três marmanjos a contemplar a excelente vista que a piscina proporcionava.
Estocolmo Canon G10 80 Asa |
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Arvores Fotogénicas
Felizmente as arvores fazem parte do nosso dia-a-dia, não me considero um amante de arvores mas sim um amante da natureza e de tudo o que lhe esteja directamente implicado.
Particularmente uma reportagem sobre arvores com história em Portugal, saber o quanto valor se dá ás arvores pela sociedade é realmente um desgosto, algumas já arderam, outras estão desprezadas no meio de jardins abandonados ou mesmo terão sido cortadas.
Felizmente algumas conseguimos fotografar, a Gingko que está no jardim das Virtudes no Porto, linda, esplendorosa...mas enorme
Ao nível fotográfico a reportagem complicou-se conforme o tamanho da arvore em causa, mais tarde na National Geografic, vi uma reportagem sobre um fotógrafo Michael Nichols, que se viu enrascado com o tamanho de uma Sequóia , lá fez a produção com uma série de assistentes e cameras, tudo com um budget ligeiramente superior ao meu ;-), claro que eu nem tinha 0,00001 % do budget dele nem o tempo tão pouco, por isso a reportagem limitou-se ao desenrascar tuga...também as minhas árvores eram diferentes, mais pequenas... podiam é estar escondidas...
....como por exemplo a Metrosidero histórica cuja a localização aproximada era tudo o que eu tinha, numa rua da Sedofeita, Porto, esta foi um episódio curioso, já que depois de alguma investigação, acabei por descobrir que o que tinha sido um jardim publico, era actualmente um condomínio privado, muito seguro e exclusivo, precisamente onde vive o senhor Pinto da Costa...que complicação...lá consegui por conversas e técnicas de reportagem chegar perto desta linda árvore, e que segundo as indicações que possuía, tinha sido cenário de muitos amores... não consegui estar mais do que 1 minuto ao pé dela, o tempo suficiente para conseguir a imagem que pretendia....
Já mais fácil será a Azinheira de Fátima, local relacionado directamente com as aparições do local, o único problema é que além de estar vedada, temos de a conseguir captar com a luz a favor.
Mais complicado ...complicado mesmo foi fotografar o maior eucalipto da europa, em plena serra de Coimbra, na Mata Nacional Vale das Canas, sem referências, foi um subir e descer a colina , distingui-lo entre dezenas de eucaliptos quase do mesmo tamanho, ao fim de horas lá o consegui identificar com segurança.
Com a luz a cair, já tarde, tinha de resolver este problema, de longe era imperceptível, ao perto não conseguia enquadra-lo no frame...acabei por resolver as coisas subindo para um muro de um laguinho junto...a zona está muito mal tratada, tinha sido alvo de um incêndio e não era nada fácil....
Segundo consta, este eucalipto, insere-se numa zona em no inicio do século XX um professor da Universidade de Coimbra, estudioso e amante de arvores, plantou uma vasta zona de eucaliptos, com diversas espécies , de forma experimental. Esta zona, tem sido alvo de incêndios , pelo que este património tem sido devastado nos últimos anos.
A minha Gingko preferida, não é a maior, mas é um prazer vê-la nos fins de Novembro colorida á frente da Basílica Estrela , á entrada do jardim da Estrela, muito bonita e imponente.
Conheci-a desde sempre, mas com a minha colaboração na Revista Gingko, foi muito mais interessante, para além de ser a nossa referência, era sempre ali que em ultimo recurso sabíamos que havia uma linda arvore.
Esta imagem é inédita e foi resultado de um frame de panorâmica 360ºX180º em 2012.
Por fim , não gostaria de terminar este post, sem uma referência á nossa crise e á nossa perseverança , As árvores que nos rodeiam , que para além do oxigénio, e de tudo o bom que nos dão, ainda têm o poder de nos dar o ensinamento de que contra as adversidades ainda podemos lutar, por muito pequenos e frágeis que sejamos.
A esta imagem dei o titulo de "Chaparro persistente"
Bem hajam!!
Particularmente uma reportagem sobre arvores com história em Portugal, saber o quanto valor se dá ás arvores pela sociedade é realmente um desgosto, algumas já arderam, outras estão desprezadas no meio de jardins abandonados ou mesmo terão sido cortadas.
Felizmente algumas conseguimos fotografar, a Gingko que está no jardim das Virtudes no Porto, linda, esplendorosa...mas enorme
Gingko no Jardins das Virtudes , Porto Maior Gingko em Portugal Nikon D3X 14-24 Nikon Flashes SB 900 e SB800 |
Ao nível fotográfico a reportagem complicou-se conforme o tamanho da arvore em causa, mais tarde na National Geografic, vi uma reportagem sobre um fotógrafo Michael Nichols, que se viu enrascado com o tamanho de uma Sequóia , lá fez a produção com uma série de assistentes e cameras, tudo com um budget ligeiramente superior ao meu ;-), claro que eu nem tinha 0,00001 % do budget dele nem o tempo tão pouco, por isso a reportagem limitou-se ao desenrascar tuga...também as minhas árvores eram diferentes, mais pequenas... podiam é estar escondidas...
Metrosidero nos jardim privado do Pinto da Costa Nikon D3X 24-70mm |
....como por exemplo a Metrosidero histórica cuja a localização aproximada era tudo o que eu tinha, numa rua da Sedofeita, Porto, esta foi um episódio curioso, já que depois de alguma investigação, acabei por descobrir que o que tinha sido um jardim publico, era actualmente um condomínio privado, muito seguro e exclusivo, precisamente onde vive o senhor Pinto da Costa...que complicação...lá consegui por conversas e técnicas de reportagem chegar perto desta linda árvore, e que segundo as indicações que possuía, tinha sido cenário de muitos amores... não consegui estar mais do que 1 minuto ao pé dela, o tempo suficiente para conseguir a imagem que pretendia....
Já mais fácil será a Azinheira de Fátima, local relacionado directamente com as aparições do local, o único problema é que além de estar vedada, temos de a conseguir captar com a luz a favor.
Azinheira de Fátima local da aparição da NªSrª de Fátima Nikon D3x Nikon 14-24 |
Mais complicado ...complicado mesmo foi fotografar o maior eucalipto da europa, em plena serra de Coimbra, na Mata Nacional Vale das Canas, sem referências, foi um subir e descer a colina , distingui-lo entre dezenas de eucaliptos quase do mesmo tamanho, ao fim de horas lá o consegui identificar com segurança.
Com a luz a cair, já tarde, tinha de resolver este problema, de longe era imperceptível, ao perto não conseguia enquadra-lo no frame...acabei por resolver as coisas subindo para um muro de um laguinho junto...a zona está muito mal tratada, tinha sido alvo de um incêndio e não era nada fácil....
Segundo consta, este eucalipto, insere-se numa zona em no inicio do século XX um professor da Universidade de Coimbra, estudioso e amante de arvores, plantou uma vasta zona de eucaliptos, com diversas espécies , de forma experimental. Esta zona, tem sido alvo de incêndios , pelo que este património tem sido devastado nos últimos anos.
maior eucalipto da Europa , Vale das Canas, Coimbra Nikon D3x 14-24 mm |
A minha Gingko preferida, não é a maior, mas é um prazer vê-la nos fins de Novembro colorida á frente da Basílica Estrela , á entrada do jardim da Estrela, muito bonita e imponente.
Conheci-a desde sempre, mas com a minha colaboração na Revista Gingko, foi muito mais interessante, para além de ser a nossa referência, era sempre ali que em ultimo recurso sabíamos que havia uma linda arvore.
Esta imagem é inédita e foi resultado de um frame de panorâmica 360ºX180º em 2012.
Gingko da Estrela Nikon D700 16 mm F:2,8 |
Por fim , não gostaria de terminar este post, sem uma referência á nossa crise e á nossa perseverança , As árvores que nos rodeiam , que para além do oxigénio, e de tudo o bom que nos dão, ainda têm o poder de nos dar o ensinamento de que contra as adversidades ainda podemos lutar, por muito pequenos e frágeis que sejamos.
A esta imagem dei o titulo de "Chaparro persistente"
Chaparro persistente Central Solar Fotovoltaica de Amareleja Nikon D3X 24-70 mm |
Bem hajam!!
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Canon Gx1
Depois de vários anos a acompanhar a evolução das Canon série G,
reconheço que serão as únicas Canon com que tenho algum á vontade a fotografar.
Na análise que se segue não pretendo ser um especialista em cameras, adoro fotografar, por inerência gosto de ter uma camera que me permita um controlo absoluto na imagem que crio, assim terá de ser igualmente rápida na minhas solicitações, que possa controlar e ajustar tão rápido como gosto de fotografar os momentos que me surgem.
Daí quem esteja a ler este artigo, possa estranhar eu ter ignorado programas e automatismos que a maquina tem, e que eu passei ao lado por me serem totalmente indiferentes.
Partilho este experiência, mais para quem quer conhecer uma máquina que tenha todo controlo da fotografia no utilizador, uma boa ergonomia e qualidade de construção e que permita uma boa imagem final, definida de acordo a intenção do utilizador mais experiente.
Na análise que se segue não pretendo ser um especialista em cameras, adoro fotografar, por inerência gosto de ter uma camera que me permita um controlo absoluto na imagem que crio, assim terá de ser igualmente rápida na minhas solicitações, que possa controlar e ajustar tão rápido como gosto de fotografar os momentos que me surgem.
Daí quem esteja a ler este artigo, possa estranhar eu ter ignorado programas e automatismos que a maquina tem, e que eu passei ao lado por me serem totalmente indiferentes.
Partilho este experiência, mais para quem quer conhecer uma máquina que tenha todo controlo da fotografia no utilizador, uma boa ergonomia e qualidade de construção e que permita uma boa imagem final, definida de acordo a intenção do utilizador mais experiente.
Foram as G6 , G7, G9 que fui tendo sucessivamente, cameras com menus semelhantes
mas sempre viradas para uma utilização fácil, de preferência sem recorrer ao
manual. Fotografar em Modo Programa é o melhor.
Castelo Rodrigo Canon G1X a 200 asa Tratamento c/ Lightroom Amplitude de 2 1/3 pontos EV Pôr do Sol, com leitura média ponderada Manual |
As primeiras G's tinham uma limitação de grande angular aos 36
mm (em 35mm) , o que era pouco, principalmente para mim, dado que investi sempre em grandes angulares, depois evoluíram a amplitude das objectivas para os 28 mm , embora as objectivas andassem
sempre cada vez mais escuras, a capacidade dos sensores compensavam esse
“handicap”.
Desde a G6 que o que foi alterando constantemente foram os botões de controlo, sempre com controlo no topo, se bem que tínhamos as velocidades se bem era a
sensibilidade, noutras as compensações, isto a pensar numa utilização em programa e ser mais fácil controlar as luzes.
Nas sucessivas G's sempre havia semelhanças em passar de máquina em máquina, ás vezes sentia evoluções de uma geração para outra, para noutras perder outras características a que me havia afeiçoado.
Ora o LCD era basculante, como deixava de ser, ora o video era HD como deixava de ser... sempre uma surpresa cada Canon G.
Cabo Espichel Canon G10 80 Asa Conversão de raw: camera Raw 6.7 |
Nas sucessivas G's sempre havia semelhanças em passar de máquina em máquina, ás vezes sentia evoluções de uma geração para outra, para noutras perder outras características a que me havia afeiçoado.
Cabo Espichel Canon G10 100asa /Raw Flash da camera Conversão de raw: Camera Raw 6.7 |
Ora o LCD era basculante, como deixava de ser, ora o video era HD como deixava de ser... sempre uma surpresa cada Canon G.
Paisagem em Espanha Canon Gx1 100Asa |
Já na G10 a Canon optou por uma objectiva escura, com
estabilizador , serie L , (topo da Canon) com uma resolução muito alta (15 Mpx aprox) , o corpo com
as mesma características, LCD fixo, mas com ficheiros muito inúteis acima dos 200 asa. Quanto a mim, e não só, serviriam senão para
uma utilização amadora sem grandes preocupações com a utilização para fins
comerciais. Muito ruído acima dos 400
asa, a pouca definição nestas sensibilidades contribuíram para eu ter pouca confiança nas fotografias tiradas pela camera , talvez de forma injusta, mas fiquei sempre com a sensação de que as imagens excelentes para maios tarde recordar e visualizar no computador, isto acima dos 400 asa.
De resto mesma ligeireza de sempre . Talvez por não garantir um ficheiro de qualidade , a Canon rectificou rapidamente , e lançou ao fim de meses a G11, esta com uns simpáticos 10 Mpx que partilhavam muito melhor o reduzido tamanho do sensor, provando que o facto de resolução é ma questão de marketing e que esta resolução serve perfeitamente para o típico utilizador das G’s e o resto já se sabe a G12 e recentemente a G15 (2012)ainda com 12 Mpx.
De resto mesma ligeireza de sempre . Talvez por não garantir um ficheiro de qualidade , a Canon rectificou rapidamente , e lançou ao fim de meses a G11, esta com uns simpáticos 10 Mpx que partilhavam muito melhor o reduzido tamanho do sensor, provando que o facto de resolução é ma questão de marketing e que esta resolução serve perfeitamente para o típico utilizador das G’s e o resto já se sabe a G12 e recentemente a G15 (2012)ainda com 12 Mpx.
Plaza Mayor - Salamanca Canon Gx1 1250 asa |
Entretanto e no inicio do ano passado foi com surpresa que
vi uma nova Canon G , a GX1, esta camera aproveitou o corpo da G12, com
pequenas alterações mais adequadas a um utilizador exigente ou como segunda
camera de um profissional de reportagem, que será o meu caso.
Como argumento, a GX 1 , oferece um sensor quase APS-C , 18.7 x 14mm três
vezes maior do que o sensor das compactas,
este sensor de 14 mpx e com objectiva 28-112 mm com vidro amplo mas não
da série L, e um Iso elevado até aos 12,800 asa, muito aceitáveis.
Salamanca Aproveitamento pela Zara de uma igreja Canon GX1 100asa |
Logo ainda na loja , tive a surpresa de que sem tampa a objectiva
fixa da GX1 fica frágil, não tem a tampa automática , e a lente nunca recolhe totalmente, pelo que percebi que precisava de um filtro de
protecção. Uma vez que o diâmetro da
objectiva é proprietário , requer um anel adaptador da Canon no valor de
€49.Portanto aos €750 juntar mais €49 e mais €20 do filtro UV, num total de
cerca de €800. Assim , Gx1 começa a ficar cara, mas face á concorrência , nada se assemelha em definição e qualidade ainda por este valor.
Alberca- Espanha Canon Gx1 250 asa |
A pouco luminosidade da objectiva é compensada pela
excelente qualidade e comportamento do sensor, esta camera suporta com muita
qualidade imagens tiradas a isos muito elevados , o que me levou a ser uma das
minhas opções actualmente no mercado face ao que me foi permitido observar.
Este factor, de suportar os Isos altos sem perda de
qualidade permite um bom detalhe e evitar a utilização do Flash, o que me agradou imenso, mesmo em situação precárias de iluminação.
Canon Gx1 1600 Asa / Luz Ambiente 1/15s F: 5.6 sem tripé |
Depois de tratadas no Lightroom, os ficheiros da Gx1,
permitiram alguma latitude que permitiu ainda alguma compensação entre as altas e baixas luzes.
Visto a 100% o ficheiro de 45 Mb , teve sempre pouco ruído
até aos 2500 asa, iso onde se começa a denotar a quebra tradicional da
qualidade geral do ficheiro, mas sempre muito aceitável, principalmente se
considerar-mos que há alguns anos atrás , a cores não poderíamos ir muito acima
dos 400 asa, em casos extremos usaríamos
um ektachrome 800-1600 asa, e já com riscos de muita perda de qualidade.
Alberca Espanha Canon Gx1 250 asa |
Comparativamente ás G comuns a G12 e a ultima a G15, a Gx1
ganha de longe no ficheiro, permitindo fazer imagens em RAW (formato raw é comum á maioria da geração G da Canon) e que podem
ser utilizadas em outros fins que não sejam o de mais tarde recordar.
O manual da camera está mais fácil de utilizar com botões
rotativos á frente e atrás, para um utilizador da Nikon é uma questão de
habituação.
Não gostei de alguns detalhes, que me fizeram trocar pela
Fuji XE-1, nomeadamente, a falta de acessórios para a grande angular ,
o não permitir macro, é inaceitável que menos de 50 cm esteja fora de
questão fotografar, nem um retrato de close UP consegui , portanto embora tenha um selector de Macro esta possibilidade é inexistente a menos que a Canos considere que fotografias a 50 Cm seja macro, o que seria se não fosse o caso desta distancia aumentar consoante fazemos zoom para os 112mm :-(
A objectiva zoom 28-112 lenta, F: 2,8 a F: 5,8 é compensada pela
qualidade do sensor, mas a 112, é uma perda de 2 Ev relativamente á G15 que no
final significa que a 3200 asa na Gx1
podemos estar a fotografar com 800 asa na G15, embora em 28mm seja
apenas 1 EV de diferença e aí a qualidade do sensor da GX1 seja bastante
melhor.
.
.
Ciudad Rodrigo , Espanha Canon Gx1 100 asa |
Também não gostei , do factor de ainda não ter informações
no Viewfinder, que para mim é fundamental , já que adoro fotografar pelo
viewfinder e detesto fotografar pelo LCD, portanto , algumas fotografias
tremidas, principalmente a 112 mm, já que a velocidade baixa drasticamente e
sem informação no visor é muito complicado.
Este Viewfinder tem uma característica genética das Gs , que
é o campo de visão estar parcialmente ocupado pela objectiva que neste caso com
o filtro UV, ainda mais.
Mogarráz Canon GX1 100 asa |
Não gostei também da autonomia, e de ter ficado subitamente
de 2 traços de bateria para nenhuma.
De resto acho que os rumores de uma nova GX2 para breve com
maior capacidade de macro e com 26 mm de grande angular merecem uma espera ,
embora se fosse uma 24mm era a máquina quase perfeita.
Castelo Rodrigo Msr André Canon GX1 1000 Asa |
Gostei:
Detalhe
Manuseamento
Auto focus
Auto focus
Ter viewfinder(tunel)
Ergonomia
Aspecto
LCD basculante para filmar
Video HD
Qualidade em altos Iso e da imagem em geral
Raw’s
Botões e atalhos nomeadamente compensação para quem usa o
automático
Ciudad Rodrigo Cano GX1 - 100 Asa |
Detestei:
Preço com acessórios indespensáveis (filtro e adaptador)
ultrapassa os €800
Diâmetro de filtro proprietário
O facto da objectiva não recolher totalmente, torna-a objecto sensível e grande demais para a trazer no bolso.
O facto da objectiva não recolher totalmente, torna-a objecto sensível e grande demais para a trazer no bolso.
Macro inexistente
Focagem manual (pouco prática)
Focagem manual (pouco prática)
Falta de informações no Viewfinder
Autonomia (fraca por usar mais recursos que a G12 mas ser a
mesma bateria)
Abertura a 112mm (5,8...francamente...)
Fast Photo 2
Numa altura em que a fotografia está na modaprofissionalmente, é bom que se reflita o que é ser fotografo profissional ou amador.
Fazer uma imagem descontraidamente sem nada ter quejustificar nada é diferente de termos um cliente , uma equipa e um modelo pagocuja a nossa responsabilidade vai para além da satisfação pessoal.
Felizmente no meu caso já consegui chegar a um patamar queos meus clientes, em regra confiam, e que consigo criar imagens de acordo osbreefings recebidos.
Nikon D3X Nikon :24-70 F: 2,8 Iluminação: 1 cabeça Broncolor |
Há um ano, foi o caso , em que para uma revista de empresa,tinha de fotografar a Marisa numa sessão relâmpago, com recursos mínimos, paraalém da maquilhadora, estava sem produtora, e apenas o meu assistente para meajudar.
Tinha que fazer uma sessão com charme , num hotel cujo a decoração é mais empresarial, mesmo assim, acho que as coisas correram bem.
A imagem que partilho, foi uma imagem espontânea e quegraças á simpatia da Marisa foi possível fazê-la rapidamente sem interferir com o resto da sessão.
A Marisa sentou-se para descansar na banqueta do piano,enquanto esperava que montasse-mos as luzes para um novo Set-Up, como estava apassar no andar superior, combinei com o meu colaborador , montar rapidamenteas luzes no sitio onde ela estava e aproveitei o meu angulo superior, isto foifeito para efeitos de fotografia privada, mas acabou por ser a capa da revista.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Fast photo 1
Um dia mais agitado em casa, fim de semana, convidados para
o almoço, nem estava a pensar em pegar numa camera para fotografar fosse o que
fosse.
A vantagem destas cameras pequenas e que nunca nos largam,
excepto se forem forçadas a isso.
A minha sobrinha mudou radicalmente de look, estava junto á porta, a luz contornava-a
, estava com uma expressão muito calma, que ajudava e funcionava em pleno com a imagem do preto e branco que me tem acompanhado desde que adquiri esta pequena camera.
FujiFilm XE-1 18-55 mm Luz solar 200 asa |
Um jogo de luzes que duraria minutos, senão segundos, um mexer a mais e teria de pensar noutra imagem.
O resultado está á vista , um belo preto e branco, que a
minha sobrinha pode guardar no computador.
Claro está que penso sempre que a maquina é apenas uma ferramenta
que temos para registar a nossa visão, não será por ser uma Xpto que as imagens
ficam boas, ou piores, será apenas porque estão disponíveis para podermos fazer
a imagem que queremos e como queremos...
Claro está que a modelo ajuda..e neste caso foi vale 70% da imagem
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Inês Fonseca Santos, Jornalista e criadora de um programa de rádio que fomenta a leitura. Imagem for/ para a Revista Gingko magazine Jan.09 ...