quinta-feira, 11 de janeiro de 2024


Esta semana, a Jeep Portugal, cedeu-me este JEEP Compass Hibrido. Ainda não estou para os eléctricos a 100%, temo sempre ficar a maio do caminho ou não cumprir "timings*. Este Jeep Compass excedeu as minhas expectativas, conforto, potência, consumo misto. Com o motor eléctrico, faz bem os 50 kms , o que dentro da região de Lisboa, acabei os dias com consumos perto dos 1,5 lts aos 100. A nível de equipamento, está bastante completo, desde o CarPlay comum à maioria dos carros actuais, carregador de indução, câmeras 360 , radar, sensores, comando por voz, abertura à aproximação, mala automática, etc..

Os estofos em pele dão lhe um toque de requinte e acabamento especial, que se sente ao tocar no tablier também ele forrado em pele.

A caixa automática, funcionou sempre bem, e o facto de ter as quatro rodas motrizes convidaram-me a ir até à Serra das Estrela onde o conduzi perfeitamente à vontade.

O espaço para passageiros, foi comprovado e é excelente, mesmo com uma cadeira de bebé.

A nível de condução, o Compass é muito ágil, parece ser um molenggão que desperta ao ser pisado.

Debita 190cv , que surgem ao se activar a condução desportiva, que pode ser na manete ou no cursor que permite escolher o modo de condução, entre desportiva, Auto, neve ou chuva.

Não é um carro super económico, mas com uma condução cuidada e estratégica podem se obter valores muito interessantes.

No fundo, achei que era um carro que pode ser muito divertido, elegante e bonito para o meu gosto.

Para um fotógrafo, insere-se no tipo de carro ideal, que permite deslocações longas e com saídas de estrada.

Fotografia Filipe Jorge Pombo
Fujifilm GFX
Objectiva_ GF 35-70 mm
ISO 400
F:4.5
1/8s
Serra da Estrela/ Jan2024

Restaurante O Mário, Fundão.

 


Na minha área de fotografia, não posso deixar de comentar o gosto pela gastronomia, algo tipico de fotógrafo que fazemos trabalhos pelo mundo.


Numa incursão à Serra da Estrela para fotografar uma loja de cliente em 360º, acabei por parar e almoçar no:




Restaurante o Mário

Fundão





Atravessar o país em trabalho, significa oportunidade de conhecer preciosidades.


Ir para o interior, sem ser de mota e desfrutar das curvas, não é barato, as portagens das Scutts criam uma barreira entre o interior do país e quem queira passear.



Desta vez, saí de Lisboa para a Covilhã sem hora marcada, com o Jeep Compass, adequado a estas aventuras. Carro divertido, com segurança para se conduzir na neve e nas curvas da Serra. Portou-se muito bem com um consumo final perto dos 7,6 lts/100 Queria reservar tempo a para ir ao topo da Serra e usufruir do passeio de forma divertida e que a minha cadela pudesse brincar na neve pela primeira vez. 


Depois de bater com o nariz na porta no Alambique, no Fundão que só serve jantares, fui a conselho do compamnheiros do Talvez Jantes a quem agradeço,  a um restaurante que por acaso já conhecia de outras aventuras;


 “O Mário”


Não propriamente na Covilhã, mas à saída do Fundão, O Mário fica no lado direito da N18, com estacionamentos, ora antes num largo ou à frente em espinha.


Casa rústica já conta com 56 anos de existência, onde o Sr. Mário e a mulher serviram durante anos quem passasse.


Hoje em dia, é a filha, Dª Fernanda com o marido que tomam conta do restaurante.


O ambiente na ampla sala é muito confortável, aquecido pela lareira, torna o restaurante muito acolhedor.


A distância entre mesas é muito considerável. As mesas também são atoalhadas com tecido e guardanapos de pano, tornam juntamente com a atenção e simpatia dos donos este restaurante uma pérola a não se perder.



Vamos ao que interessa, e podemos começar nas entradas  com uns croquetes deliciosos , redondinhos e com um sabor personalizado, quase de certeza com borrego, (1,25€ cada) , pode-se pedir uma morcela ou chouriço assados (10€), os ovos verdes são uma perdição (1,5€).


Para continuar, o Mário é especialista em Arroz de Carqueja por 13,5€ ou no Bacalhau à lagareiro,  34,5€ (deve ser para dois), no Cabrito assado 22,5€, entre outros que não sendo uma ementa exaustiva, está equilibrada.


Acabei por ir para a Panela no Forno, que não conhecia e que se trata de um arroz solto, frito com a gordura dos enchidos e do chispe, pézinhos e orelha do porco e um pouco de dobrada de vaca. Resulta num prato de conforto, muito saboroso e que não me deixou nada enfartado.


Aconselho!!


 

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Fotografar crianças na família



As crianças evoluem rapidamente e as suas expressões também,

Convém registar as suas etapas de forma a percebermos a sua evolução, mas conforme crescem, tornam-se mais esquivas à fotografia e sem paciência para posarem.


Dois amigos difíceis  de apanhar quietos.
Luz de Flash directa 1/200s F:7,1
Fujifilm XH-2 /16-55mm f:2.8



O ambiente familiar é o melhor para se fotografar os nossos miúdos, é onde eles se expressam com mais facilidade e onde têm confiança.

Já fotografei muitas crianças, em situações de família ou em instituições, escolas etc.

Neste aspecto temos de ver o que sabemos de fotografar e o equipamento que temos.

Nem sempre tenho o equipamento de luzes profissionais à mão, principalmente com o meu neto e sobrinhos.

Portanto, improvisar técnicas para captar os momentos especiais em família, sem ser maçador, é muito importante.

Até porque ninguém hoje em dia tem paciência ou tempo para além dos cinco segundos do Iphone.

Vamos por partes:


Fredinho
Iluminação Flash, Caixa de Luz Bowens
Fujifilm XH-2 
Fujifilm 16-55mm


Tirar fotografias com máquina fotográfica e um pequeno flash de apoio.

Hoje em dia, o poder de captação de luz das cameras ou dos smartphones é muito grande, não estamos condicionados à sensibilidade da prata dos rolos. Quase nos esquecemos de que controlar a luz é fundamental.

Curiosamente, o flash se já era algo que os fotógrafos amadores e do preto e branco, evitavam por ser mais difícil de controlar, tem muitas vantagens.

Usar flash, controla a temperatura de cor, direciona a luz, permite a utilização de sensibilidades que permitem mais qualidade para futuras utilizações como em livros e ampliações.


Existem flashes no mercado pequenos e que podem ser accionados por remoto, algumas marcas, até já têm essa facilidade incorporada na camera, também se poder acionar pelo pequeno flash das cameras e também por disparadores à venda.

Por vezes, já com o disparador na camera, coloco o flash numa sapata independente num canto da sala e direciono o flash de modo a obter a luz rebatida. Esta situação só funciona com tectos ou paredes brancas. Evite rebater o flash em superfícies de cor.

Utilização de um flash rebatido na parede enquanto o Fred dormia.
FujiFilm XT4
Objectiva 35 mm 1.4

Esta fotografia, foi realizada com um flash na potência mínima,
controlado remotamente
Coloquei uma folha de papel branco A4 e rebati o flash a meio metro do Fredinho, 
O Fred estava no colo da mãe e olhava curioso para o flash, o que aproveitei.
Portanto, por vezes os truques técnicos, chamam a atenção dos petizes.

 FujiFilm GFX 50IIs GF35-70mm






Esta fotografia parece ser luz natural, mas não é.
Coloquei um flash junto a uma parede e com rebatimento ao tecto. 
Coloquei um disparador de flash na camera e andei atrás do meu neto 
pela sala à espera da oportunidade.

Fugifilm GFX 50IIs / 63mm f:2.8


Fotografia com rebatimento de flash lado esquerdo
e luz natural do lado direito
Fujifilm GFX com Objectiva 65mm
Flash Godox e comando Godox 





Deixei o meu sobrinho de 7 meses estar à vontade no sofá,
espaço de segurança e enquanto isso
 aumentei a velocidade para captar o momento e o flash ter mais efeito.
Repare-se que a luz vem totalmente da lateral
 GFX 50IIs / GF 35-70mm 1/60s f:5,7



A luz estava controlada 
apenas com um flash na camera rebatido no tecto e inclinado ligeiramente para a parede

Era só deixar o Jeremi brincar e sentir-se confiante.







Fotografia com luz natural.


A escrita com luz, não se faz só com flashes ou equipamento sofisticado, na era dos registos fotográficos com os smartphones e a sua tecnologia avançada, permite-se registar muitas situações de forma bonita e aproveitando tudo quanto é fonte de luz.

Mesmo nos Smartphones, é importante perceber a luz. Apesar destas pequenas maravilhas tecnológicas registarem tudo e tudo parecer maravilhoso no pequeno ecrã, depois quando ampliado, percebemos que aquela fotografia memorável apenas serve para o ecrã, nada mais, porque está cheia de ruído resultado das interpolações digitais que o smartphone resolveu parcialmente.

Portanto, se tivermos o cuidado de ter boa luz a iluminar a criança, o iso automático do smartphone, ou camera fotográfica, esforça menos o sensor e permite um ficheiro mais bonito e de melhor qualidade.



Luz natural
suavizada pelo cortinado
Fujifilm GFX 50IIs /
GF 35-70mm


Era o momento..Luz da janela lateral 
Estava a testar objectiva 32-64mm da Fuji
Fuji GFX 50IIs / 32-64mm 
1/20s f:4,5



Luz da janela,
Fujifilm XH-2 /  35 mm f:1.4




Um momento de ternura entre a Wendy e o Fredinho
Luz da janela em contraluz, suavizado pela parede branca
e pelas características do sensor da camera.
Fujifilm XT4  /  23mm f 1.4




As fotografias com os smartphones











Uma fotografia simples e sem interferir com a diversão familiar







Se estivermos atentos e com o smartphone ao pé,
podemos captar momentos únicos de expressões






Fredinho, ensaiava expressões
Iphone 13







 



terça-feira, 7 de novembro de 2023


Fujifilm 
XF 50MM F/1.0 R WR 

Vs  

Fujifilm 56mm f:1.2 R 







A Fujifilm 50 mm F: 1.0


845g 


A Fujifim 56 mm XF f:1.2

 405g 




 



Duas retratistas e duas gerações do sistema de objectivas  X da Fujifilm.


Estas duas objectivas da Fujifilm, são de gerações diferentes, o que pode condicionar um pouco este comparativo, uma vez que a camera utilizada foi uma Fujifilm XH2 da ultima geração, com sensor muito exigente  de 40 Mpx .


À partida a 50 mm F:1.0, tem uma juventude que arrasaria a 56 mm F 1,2 de forma implacável se o teste fosse simplesmente teórico.


Primeiro, porque a 56 mm testada, nem sequer está selecionada entre as objectivas compatíveis com a XH2 por não ter sido projectada para o novo sensor, o que deu lugar à 56mm F 1,2 R WR.









A Fujifilm não se tem poupado em desenvolver cameras que têm em base os comentários e sugestões práticas de fotógrafos.


 Daí, fotógrafos como eu, que vimos do analógico, encontramos facilmente os comandos e a ergonomia ideal de como pegar na camera.


Este teste, não á laboratorial, é cem por cento prático. Luz natural, influências de luz artificial, modelos não maquilhados.


Qualquer das duas objectivas, tem anel de focagem manual, o que permite através do comutor da camera, focar manualmente ou em automático,


No fundo, uma experiência para o qual ambas as objectivas foram concebidas uma vez que ambas têm como característica a abertura muito luminosa.


A camera utilizada foi a XH-2, uma das cameras que utilizo profissionalmente.


Tem 40,2 Mpx num sensor CMOS X-trans.


Comecemos pela Fujifilm 50 mm R WR  f 1,0, uma objectiva de 2023, à prova de mau tempo e poeiras.


A 50 mm na XH-2, proporcionou nesta fotografia uma amplitude dinâmica de 5 EVs









Altamente corrigida com 12 elementos em 9 grupos e diâmetro de filtro de 77mm pesa 845g o que se sente bem.


Este factor do peso e tamanho, é de considerar em fotografia de viagem ou de rua, uma vez que a discrição e peso leve faz a diferença.


No primeiro contacto, aproveitei uma mesa composta com luz natural e homogénea.


Neste ponto fiquei decepcionado com o ponto de focagem mínimo acima dos 70 cm.


Depois de desistir da fotografia a curta distancia com esta 50 mm, para o qual não foi projectada, passei à fase em que chamámos as pessoas mais fotogénicas da sala…coitadas!


Janela filtrada pelos cortinados brancos e vamos experimentar as aberturas mais amplas de forma a perceber quais as vantagens da objectiva.


Num à parte, eu não sou radical das objectivas Prime, tanto uso zooms como Prime. Nas Prime reconheço mais detalhe e principalmente a vantagem de poderem ser mais luminosas, pequenas e leves, se isso não for a grande diferença, venham os zoom, que no caso de marcas como a Fujifilm, são de qualidade excelente e dificilmente se encontrarão diferença de detalhe em relação ás Prime.



Nesta parte da experiência, a XH-2 tem estabilizador de imagem, o que normalmente me dá confiança, principalmente porque nenhuma das duas objectivas o tem, pelo que depende essencialmente da camera.


Por outro lado, há um factor que hoje em dia tem de se ter em conta, é que se antigamente o foco era da responsabilidade do fotógrafo, hoje em dia, senão for em modo manual , o foco é da responsabilidade da camera.


No primeiros disparos com a 50 mm a 125 Iso, com abertura de F:2 e 1/60s, a objectiva mostrou logo a sua dinâmica e altíssima qualidade perante condições de luz muito deficitárias.


Reconheço que fiquei fascinado pela forma rápida de foco e como agarrou logo a modelo.


A imagem está muito nítida, embora estivesse com uma abertura ampla de F:2 . O bokeh suave progressivo mas definido sem desfoques excessivos ou aberrações cromáticas. 


Retirei a 50 mm de imediato, e coloquei a 56mm para repetir a imagem o mais semelhante e a primeira coisa que senti foi que a imagem perdia luminância , mesmo mantendo a abertura.


Não é nada novo para mim, já tinha dado com esse fenómeno, tem a ver com o ganho das objectivas luminosas e da forma como gerem a luz.


Para ter a mesma luminância da 50mm acabei por abrir o diafragma ligeiramente para F 1,6.


Ao abrir a imagens em Lightroom, as imagens da 56mm eram igualmente excelentes, a 50 mm mostrou ser uma objectiva mais contrastada e mais definida em detalhes que podem inconvenientes para algumas peles.


A latitude entre as High & Low Keys não foram marcantes nestas imagens pela suavidade da luz vinda da janela, luz essa que ao ser suave, poderia perder no contraste e definição o que a Fuji resolve muito bem com uma patine semelhante à dos rolos que as minhas gerações tanto gostam.


A tarde ia avançando com perda de luz natural, pedimos à Soraia que tivesse um pouco de paciência, e lá encontrámos a vítima ideal , até porque com um copo de vinho estava adormecida e até gostou da sessão de improviso.


Neste caso, fui rodando de posição, tendo em conta a luz que vinha da janela criava contra -luz.


Conhecendo a larga amplitude do ficheiro da XH-2, deu para testar as duas objectivas e respectivo comportamento com High Key e Low key em condições de luz natural sem reflectores.


Continuo a ter a 50 m F:1,0  com melhor contraste e detalhe ao pormenor e a 56 mm é também uma excelente objectiva, a mostrar que é preciso uma visão de gavião para ver as diferenças..sim, porque as diferenças entre ambas são mínimas.


Já o detalhe do peso é abismal, 405g aproximadamente da 56 mm para 845g da 50 mm que faz muita diferença quando carregamos diversas objectivas.


O próprio corpo de cada objectiva, é substancialmente diferente, a 50 mm enche a mão a 56 mm é muito mais simpática e discreta.


Temos de ter em atenção que a a 56mm tem apenas f:0,2 de diferença da 50mm , isto é, apenas o que não chega a 1/5 de stop EV, o que se traduz em nada na realidade dos sensores da Fujifilm.


Conclusão desde ensaio:


Entre os 1,590€ da 50 mm e os 1,195€ da 56 mm WR  além da diferença de numerário, existem muito poucas diferenças significativas que justifiquem o maior peso, os filtros mais caros e a dimensão pouco discreta da 50 mm que pode torná-la apenas opção para trabalhos profissionais de detalhe e rigor , essencialmente de retratos, já que a macro não ´ºe definitivamente a sua concepção.


A 50mm também oferece uma distância focal ligeiramente mais versátil (75mm).


Ambas têm praticamente a mesma abertura máxima, embora, como referi a 50 mm, tenha um ganho de luz existente ligeiramente superior pelas características de arquitectura interior e de tratamento de vidro.


Pessoalmente, prefiro a 50mm pelo maior detalhe e ser mais versátil, no entanto a 56 mm é uma excelente compra e não desilude em nada,


A nova 56 mm R WR, não foi a testada e será mais rápida e com melhor aproveitamento do sensor, logo as diferenças existentes entra as duas devem-se dissipar. 


Mais acentua que a 56mm F: 1,2 R WR se torna a melhor compra em todos os aspectos.


Ambas primam por:


Excelente definição

Robustez

Qualidade

À prova de chuva e poeiras

A 56 mm ganha em peso 405g vs 845g  e tamanho obviamente mais ligeiro


A 50 mm ganha por ter distancia focal mais versátil, mais contraste e um ganho ligeiro de luz.


  • FUJIFILM FUJINON XF 56mm f/1.2 R


    Distancia focal - 56mm
  • Abertura maxima - F1.2
  • Abertura minima - F16
  • Alcance de focal normal - 0.7m - infinito
  • Tamanho de filtro - 62mm

FUJIFILM FUJINON XF 50mm f/1.0 R WR

Distancia focal - 50mm

Abertura Máxima f / 1

Alcance de focal normal - 0.7m - infinito

Abertura Mínima f / 16

  • Tamanho de filtro - 77mm
Exemplos do teste:

Com a 50 mm f: 1.0 
                                             
                                                                    Fotografia superior crop da debaixo:













                                                        Com a 56 mm XF f:1.2










                                                        


  Ambas as objectivas focam a partir dos 0,70m o que não permite a sua utilização em planos de aproximação











Esta semana, a Jeep Portugal, cedeu-me este JEEP Compass Hibrido. Ainda não estou para os eléctricos a 100%, temo sempre ficar a maio do cam...